Este domingo o Tirsense voltou a marcar passo no Campeonato Nacional de Seniores ao empatar em casa frente ao vizinho Ribeirão 0 - 0. Num jogo quase sempre mal jogado a pouca qualidade imprimida pelas equipas foi a nota dominante durante os noventa minutos.
Numa primeira parte em que o Tirsense até entrou melhor o Ribeirão foi, com o passar dos minutos, equilibrando o domínio da partida. Sempre a tentar explorar a velocidade de Zé Diogo e Silvério o Tirsense ia fazendo passar o seu jogo pelas laterais. E foi com Silvério na jogada que o Tirsense dispôs da melhor oportunidade de golo em todo o jogo, através de um remate de Pedro Maurício a falhar por milímetros a baliza de Pedro Albergaria à passagem os 20 mins. A produção ofensiva da equipa de Santo Tirso foi claramente fraca e o meio-campo foi novamente um sector algo desligado. As saídas para o ataque foram constantemente lentas e previsíveis e neste capítulo João Maia e Mendonça estiveram uns furos abaixo do esperado.
Na segunda metade o futebol continuou bastante mastigado e sem ideias. O estado do terreno não ia ajudando, mas com pouca posse de bola o Tirsense raramente conseguia sair a jogar para o ataque de forma organizada, o que tornava impossível assustar a baliza adversária. Com o arrastar dos minutos o Ribeirão foi-se acercando com mais frequência da área jesuíta, mas com a entrada de Dédé e Carlão o Tirsense conseguiu sacudir um pouco a pressão e dividir as poucas chances de golo até final. Já perto do fim ainda houve tempo para a expulsão de Gil Dias, que obrigou o Tirsense a recuar as suas linhas e acabar o jogo a segurar o empate. Num jogo pobre, a equipa de Artur Jorge voltou a não convencer e com mais um empate vai ficando cada vez mais para trás na tabela classificativa. Recorde-se que em quatro partidas no Abel Alves de Figueiredo o Tirsense apenas somou até ao momento uma vitória, o que é notoriamente escasso para o habitual.
Onze inicial:
Pedro Soares; Pinheiro; Gil Dias; Pedro Eira; André Dias; Fabinho; João Maia (Carlão); Mendonça (Diogo Torres); Zé Diogo; Silvério e Pedro Maurício (Dédé)
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