Felgueiras e Tirsense dividem pontos (2-2)

Este domingo o Tirsense deslocou-se a Felgueiras para defrontar a equipa local e conseguiu um precioso empate a duas bolas. Reduzida a 10 elementos desde o minuto 37 e a 9 desde o minuto 42, após expulsões de Bemvindo e Paulo Sampaio, a equipa de António Pereira teve que lutar imenso para pontuar fora de portas.

Com uma entrada na partida com o pé esquerdo, a equipa local adiantou-se no marcado logo à passagem do 10 mins, através de Davide Bessa. Carlão, à passagem da meia hora, restabeleceu a igualdade que se manteria até ao descanso, já com a equipa reduzida a 9.

Na segunda metade os Felgueirenses voltaram à vantagem ao minuto 60, com um remate de Landinho sem hipóteses para Pedro Soares. A tarefa não se adivinhava fácil, pois a perder e em desvantagem numérica, o jogo não corria de feição. Ainda assim e quando já nada o fazia prever o Tirsense dispôs de uma soberana oportunidade para, novamente, empatar a partida e Carlos Eduardo de grande penalidade não desperdiçou. A divisão de pontos é um prémio justo para a equipa de Santo Tirso que continua a efectuar uma fase final excepcional onde leva 9 partidas consecutivas sempre a pontuar. (foto: Noticias FC Felgueiras)

Onze inicial:

Pedro Soares; Queirós; André Pinto (Cap.); Paulo Sampaio: Nera; Fabinho; Carlão; Hugo Cruz;  Bemvindo; Barroso (Carlos Eduardo) e Beré (Diogo Torres; Gil Dias)

Golos:

1 - 0, 9´ - Davide Bessa

1 - 1, 31´ - Carlão

2 - 1, 59´ - Landinho

2 - 2, 84´ - Carlos Eduardo (g.p.)

Tirsense cede empate frente ao Joane (1-1)

Após seis jornadas consecutivas sempre a pontuar, o Tirsense entrava para esta partida confiante num bom resultado e em alargar distâncias para a zona de perigo.

Num jogo em que a equipa visitante até entrou melhor na partida, com maior pendor ofensivo e com maior posse de bola, foi o Tirsense que dispôs da melhor ocasião em toda primeira metade, através de Zé Diogo, que na cara do guardião Marafona não foi capaz de dar vantagem à equipa jesuíta. Pouco minutos depois e num remate do meio da rua, Carlos Eduardo, também tentou a sorte mas o travessão impediu que chegasse o ao golo. Até ao intervalo a equipa visitante jogou sempre no erro do Tirsense e pouco incomodou Pedro Soares.

Na segunda metade a toada manteve-se se bem que o Tirsense apareceu mais enérgico na busca do golo, mas a decisão no último terço do terreno nunca era a mais acertada. Até que, já após a entrada de Gilmar e Pedro Maurício, e com o técnico António Pereira a inclinar a equipa para o ataque, o suspeito do costume, Beré, marcou um golaço. Na resposta a um cruzamento da direita, de Diogo Torres, o avançado brasileiro assinou um pontapé de bicicleta fantástico e para mais tarde recordar, que colocava a equipa jesuíta na frente do resultado. Nos minutos seguintes os visitantes "entraram em campo" e como que após o golo despartaram para o jogo e após algumas ocasiões de perigo chegaram mesmo ao golo do empate através de Aylton Boa Morte, que respondeu certeiro a um cruzamento da lateral direita. O golo do empate foi um balde água fria para o Tirsense que já com pouca margem para reagir, não conseguiu chegar à vitória. Até final destaque para a lesão de Hugo Cruz, que teve mesmo que sair das quatro linhas, deixando a equipa a jogar com 10 nos minutos finais, pois já tinham sido utilizadas todas as substituições.

Onze inicial:

Pedro Soares; Diogo Pinheiro; André Pinto; Paulo Sampaio; Nera; Fabinho; Hugo Cruz; Carlos Eduardo (Pedro Maurício); Zé Diogo (Gilmar); Bemvindo (Diogo Torres) e Beré

Tirsense vence Ribeirão e fica mais perto dos objectivos

Este domingo, numa excelente tarde desportiva, o F.C. Tirsense deu um passo importantíssimo na luta pela manutenção ao vencer fora de portas o vizinho Ribeirão. Frente a um adversário direto que agora ficou a 4 pontos de distância os comandados de António Pereira que até começaram a perder deram a volta ao resultado e com uma grande alma trouxeram os três pontos para Santo Tirso. 1 - 2 foi o resultado final.

Com uma entrada por cima no jogo o Tirsense mostrou bem cedo para o que vinha e com duas boas iniciativas de Benvindo a equipa Famalicense ficou em sentido. Com o passar dos minutos o jogo foi-se equilibrando e através de bolas paradas o Ribeirão conseguiu sempre criar algum perigo. E foi mesmo numa dessas investidas que a equipa da casa chegou à vantagem por intermédio de João Paulo que, completamente à vontade no coração da área, cabeceou certeiro para as redes de Pedro Albergaria. Até ao final da primeira metade a equipa de Santo Tirso foi sempre jogando cara-a-cara e com um jogo equilibrado, teve mesmo uma grande oportunidade de golo que só foi parada pelo assistente que assinalou  fora de jogo quando a bola já se encontrava dentro da baliza.

Na segunda metade, e já com Zé Diogo em campo por troca com Carlão, o Tirsense passou a jogar em terrenos mais ofensivos. Com Carlos Eduardo, Bemvindo e Zé Diogo muito activos na frente, os lances de ataque jesuítas tornaram-se cada vez mais perigosos. Já após a expulsão de Vitinha, na sequência de uma falta durissima sobre Carlos Eduardo, Bemvindo num lance de bom entendimento e num remate indefensável, à entrada de área, igualou a partida. Aproveitando o embalo do golo, a equipa de António Pereira continuou a carregar e encostou cada vez mais o seu jogo à área Ribeirense. O sentido do jogo era um só e após mais alguns lances de perigo Beré, novamente com um golo decisivo, deu vantagem a equipa tirsense. Num passe em desmarcação de Carlos Eduardo para Zé Diogo, Beré, aproveitou da melhor forma o cruzamento milímetro do extremo jesuíta, e fez o golo que daria a vitória para os de Santo Tirso.

Até ao término da partida, o jogo foi sendo gerido e controlado pelo Tirsense e terceiro golo ainda esteve perto. Na sequência de nova jogada rapidíssima de Bemvindo, que serviu Carlos Eduardo na perfeição, mas o brasileiro não conseguiu matar a partida, atirando contra o corpo do guardião da casa.

Destaque ainda para o apoio "negro" nas bancadas que marcou novamente presença no Estádio do Passal e que empurrou a equipa de Santo Tirso para trazer mais três pontos na bagagem.

Onze inicial:

Pedro Soares; Queirós (Pinheiro); Paulo Sampaio; André Pinto (cap.); Alex; Fabinho; Carlão (Zé Diogo); Hugo Cruz, Carlos Eduardo; Bemvindo; Beré (Cuco)

Golos:

1 - 0, 24´ - João Paulo

1 - 1, 52´ - Benvindo

1 - 2, 72´ - Beré

Tirsense e Oliveirense dividem pontos (2 - 2)

Este domingo o F.C. Tirsense voltou aos empates na receção à Oliveirense. Num jogo bastante apertado o resultado fixou-se num 2 - 2 final.

Com uma entrada em jogo fora de tempo a equipa de António Pereira viu-se em desvantagem muito cedo. Primeiro através de uma grande penalidade (7´) e pouco depois (12´) com a defensiva tirsense muito macia a equipa forasteira pôs-se na dianteira. Ainda assim a equipa tirsense não virou a cara à luta e mesmo não conseguindo praticar um futebol apoiado e fluente lá ia tentando chegar à baliza dos visitantes. Beré, perto do intervalo (39´), deu alguma esperança e diminuiu a desvantagem.

Na segunda parte o Tirsense empurrado pela grande massa adepta presente no estádio foi chegando à baliza forasteira com maior regularidade e através de Carlos Eduardo e Diogo Torres os lances de perigo iam-se sucedendo. Já com Pedro Maurício e Gilmar em campo o dominio acentuou-se e o golo tinha mesmo que aparecer. Na sequência de um canto, cobrado por Carlos Eduardo, e após um primeiro desvio de Hugo Cruz, Paulo Sampaio encostou para o fundo das redes visitantes, restabelecendo assim a igualdade.

Até final o Tirsense continuou a carregar mas a Oliveirense por seu turno também nunca esmoreceu no ataque e ia sempre tentando a sua sorte. Pedro Maurício ainda esteve a centímetros da reviravolta mas Murta com uma defesa soberba segurou a divisão de pontos. (foto: russophotography)

Onze inicial:

Pedro Soares; Queirós; Paulo Sampaio; André Pinto (Gilmar); Nera; Fabinho; Carlão (Carlos Eduardo); Hugo Cruz; Zé Diogo (Pedro Maurício); Diogo Torres; Beré

Golos:

0 - 1, 13´ - André Pereira

0 - 2, 22´ - Correia

1 - 2, 35´ - Beré

2 - 2, 76´ - Paulo Sampaio