Após seis jornadas consecutivas sempre a pontuar, o Tirsense entrava para esta partida confiante num bom resultado e em alargar distâncias para a zona de perigo.
Num jogo em que a equipa visitante até entrou melhor na partida, com maior pendor ofensivo e com maior posse de bola, foi o Tirsense que dispôs da melhor ocasião em toda primeira metade, através de Zé Diogo, que na cara do guardião Marafona não foi capaz de dar vantagem à equipa jesuíta. Pouco minutos depois e num remate do meio da rua, Carlos Eduardo, também tentou a sorte mas o travessão impediu que chegasse o ao golo. Até ao intervalo a equipa visitante jogou sempre no erro do Tirsense e pouco incomodou Pedro Soares.
Na segunda metade a toada manteve-se se bem que o Tirsense apareceu mais enérgico na busca do golo, mas a decisão no último terço do terreno nunca era a mais acertada. Até que, já após a entrada de Gilmar e Pedro Maurício, e com o técnico António Pereira a inclinar a equipa para o ataque, o suspeito do costume, Beré, marcou um golaço. Na resposta a um cruzamento da direita, de Diogo Torres, o avançado brasileiro assinou um pontapé de bicicleta fantástico e para mais tarde recordar, que colocava a equipa jesuíta na frente do resultado. Nos minutos seguintes os visitantes "entraram em campo" e como que após o golo despartaram para o jogo e após algumas ocasiões de perigo chegaram mesmo ao golo do empate através de Aylton Boa Morte, que respondeu certeiro a um cruzamento da lateral direita. O golo do empate foi um balde água fria para o Tirsense que já com pouca margem para reagir, não conseguiu chegar à vitória. Até final destaque para a lesão de Hugo Cruz, que teve mesmo que sair das quatro linhas, deixando a equipa a jogar com 10 nos minutos finais, pois já tinham sido utilizadas todas as substituições.
Onze inicial:
Pedro Soares; Diogo Pinheiro; André Pinto; Paulo Sampaio; Nera; Fabinho; Hugo Cruz; Carlos Eduardo (Pedro Maurício); Zé Diogo (Gilmar); Bemvindo (Diogo Torres) e Beré
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